Historia

08/04/2010 15:54
  • Tupac

    Tupac Amaru Shakur (Nova Iorque, 16 de junho de 1971 - Las Vegas, 13 de setembro de 1996), mais conhecido pelos seus nomes artísticos 2Pac , Makaveli ou apenas Pac , foi um rapper estadunidense. Vendeu até à data da sua morte cerca de 75 milhões de álbuns,assim tendo entrado para o Guinness Book como o maior vendedor de CD de gangsta rap Além de ser músico, Tupac também foi ator e ativista social. A maioria das suas canções trata sobre como crescer no meio da violência e da miséria nos guetos, o racismo, os problemas da sociedade e os conflitos com os outros rappers. O trabalho de Shakur é conhecido por defender a igualdade política, económica, social e racial. Antes de entrar para a carreira artística, ele era um roadie e dançarino de hip hop alternativo. Começou a fazer sucesso quando entrou para o grupo Digital Underground.

    Tiroteio e morte

    Na noite de 7 de setembro de 1996, Shakur foi assistir a uma luta de boxe entre Mike Tyson e Bruce Seldon, no MGM Grand, em Las Vegas. Após deixar a partida, um dos associados a Suge, Orlando Anderson, um membro da Southside Crips, discutiu com o rapper na portaria do ginásio, e os dois agrediram-se. Os aliados de Suge e Shakur assistiram à "luta", a qual foi filmada pelas câmeras de vigilância do local. Algumas semanas antes, Anderson e um grupo da Crips haviam roubado um membro da facção da Death Row, em uma loja Foot Locker, prevendo um ataque a Shakur. Após a briga, Tupac encontrou-se com Suge para ir a uma propriedade da Death Row. Então, entrou em um BMW E38 sedan, de propriedade de Suge.

    Às 10:55 da noite, quando parou em um sinal vermelho, Tupac abaixou o vidro e um fotógrafo tirou sua foto. Aproximadamente, dez minutos depois, foram paradas por policiais, pois estavam com o som do carro muito alto e não estavam com a placa de licença. Então, Suge pegou as placas de dentro do porta-malas, e os dois foram liberados minutos depois sem serem multados.[13][14] Por volta das 11:10, quando parou em um sinal vermelho no Flamingo Road, perto do cruzamento Koval Lane, em frente ao Hotel Maxim, um veículo ocupado por duas mulheres aproximou-se de Tupac, com o qual conversaram e convidaram para ir ao Clube 662. Aproximadamente cinco minutos depois, um Caddilac branco, modelo antigo, com um número de ocupantes desconhecido, se aproximou da BMW, abaixou o vidro da janela e disparou cerca de doze ou treze tiros contra Shakur. Ele foi atingido por quatro deles, acertando uma na cabeça, duas na virilha e uma na mão.Um dos tiros provavelmente ricocheteou no pulmão do rapper. Suge foi atingido na cabeça por estilhaços, mas acredita-se que a bala passou de raspão por ele.

    Após chegarem ao local, policiais e paramédicos levaram Suge e o ferido mortal Shakur para o Centro Médico Universitário. De acordo com a entrevista de um dos melhores amigos do rapper, o diretor de vídeo Gobi, ele recebeu no hospital a notícia de um funcionário da Death Row avisando que os atiradores haviam chegado na gravadora e estavam a enviar ameaças de morte a Shakur, alegando que estavam indo para lá "acabar com ele".Ao ouvir isso, Gobi imediatamente avisou a polícia de Las Vegas, mas eles afirmaram estar sem policiais disponíveis e ninguém poderia ser enviado. No entanto, esta ameaça não foi concretizada. No hospital, Tupac esteve por momentos consciente e por outros inconsciente, tendo sido fortemente sedado, respirando através de um ventilador e um respirador. Foi colocado em máquinas de suporte à vida, e acabou por ser posto em um coma induzido por barbitúrico após repetidamente tentar sair da cama.

    Após ter sobrevivido a uma série de cirurgias - inclusive a da retirada do pulmão direito, mal-sucedida - Shakur submeteu-se a fase crítica da terapia médica, e foi dada uma chance de 50% de continuar vivo. Gobi saiu do centro médico após ter sido informado que o artista teve uma melhora de 13% na noite de sexta.[15] Enquanto a Terapia Intensiva estava a ser realizada na tarde de 13 de setembro de 1996, Tupac faleceu de hemorragia interna; os médicos tentaram reanimá-lo mas não conseguiram impedir a propagação da hemorragia. Sua mãe, Afeni tomou a decisão de informar aos médicos para desligarem os aparelhos. Foi declarado morto às 4:03 da tarde (PDT). As causas oficiais da morte foram descritas como insuficiência respiratória e parada cardiorrespiratória, além dos múltiplos ferimentos das balas. O corpo de Shakur foi cremado. Mais tarde, suas cinzas foram misturadas com maconha e fumadas por membros do grupo Outlawz

     Especulações sobre o assassinato

    Devido em grande parte à falta de provas oficiais, muitas investigações e teorias relacionadas ao assassinato surgiram. Por causa da rivalidade entre ele e The Notorious Big, houve desde o início especulações sobre a possibilidade da colaboração de Biggie no assassinato. Ele, assim como seus associados e sua família, negou veementemente a acusação. Em 2002, o escritor Chuck Phillips, do Los Angeles Times fraudulentamente alegou ter descoberto evidências envolvendo Biggie, além de Anderson e a Southside Crips no ataque.. No artigo, Phillips citou fontes anônimas de um membro da gangue que alegou que Biggie tinha ligações com os Crips, muitas vezes contratando-os para a segurança durante as aparições na Costa Oeste. No entanto, em 2008, o LA Times publicou um documento oficial da história contada por Phillips. As fontes que o jornalista utilizou foram descobertas por The Smoking Gun e eram completamente fraudadas, o que implicou na demissão do empregado menos de cinco meses depois.Biggie foi assassinado em março de 1997.

    A família de Biggie apresentou a MTV uma documentação declarando que o rapper estava trabalhando em um estúdio de gravação de Nova Iorque quando Tupac foi assassinado. Seu gerente Wayne Barrow e o cantor James "Lil' Cease" Lloyd afirmaram publicamente que Biggie não teve participação nenhuma no crime e ainda alegaram que estavam com ele no estúdio na noite do evento.

    A violência das gangues das duas costas chamou a atenção do cineasta inglês Nick Broomfield, o qual fez o documentário Biggie & Tupac o qual examina a falta de progresso no caso, entrevista pessoas próximas aos dois rappers falecidos e os inquéritos. O amigo de infância de Shakur e membro do Outlawz Yafeu "Yaki Kadafi" Fula estava no comboio quando o assassinato ocorreu e indicou à polícia que ele poderia ser capaz de identificar os bandidos. Porém, foi baleado e morto pouco depois em um projeto de habitação em Irvington.

    Um DVD intitulado Tupac: Assassination foi lançado em 23 de outubro de 2007, mais de onze anos após o assassinato do rapper. Ele explora os aspectos em torno do evento e oferece uma nova visão do caso, com detalhes do ambiente.

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